Nunca Mates o Mandarim – Entrevista

Para começar, já comecei. Olá. Antes de prosseguir, convém salientar que esta entrevista será escrita em prosa. Porquê? Porque assim encontro o espaço que necessito para fazer aquela finta junto à linha de comboio.

Os Mandarins são uma das apostas para o Poço de Noção 2024. A banda que, mais recentemente, acabou de lançar o tema “Casa de Apostas”. A odd estava tão boa que decidimos apostar, e bem, nestes miúdos.

Tudo começou numa deslocação até ao Porto, onde decidi cumprir o meu dever de jornalista freelancer e entrevistar o grupo para gerar aquele spam antes do festival acontecer. Depois, ainda nesse dia, e em papel secundário, estilo Mark Ruffalo em todos os filmes que faz, acabei por ir ver os Unknown Mortal Orchestra. Claro está que também queriam aquela entrevista comigo, mas tive que declinar porque a minha BIC de tampa por roer esgotou a sua cor com os Mandarins.

Cheguei ao Porto, de tarde, mas não tarde para a entrevista. A minha ideia era que a mesma se realizasse na baixa. No entanto, o João enviou-me um áudio a explicar que na baixa, àquelas horas, o trânsito estaria em alta. Sugeriu a Boavista e eu cedi. Casa da Música, disse eu. Casa da Música, disse ele. Entrei na Casa da Música e, numa das muitas mesas, estava por lá o Dino. Adotei a postura de quem é mais famoso do que ele e segui para o exterior onde o João havia estacionado, que é como quem diz sentado, numa mesa, que é como quem diz cadeira. Cumprimentei-o como quem cumprimenta o tio de França que só vemos de dez em dez anos. Trocámos ligeiras impressões e esperamos que o Manuel que vou passar a tratar por Manel, chegasse. Chegou. Pedimos algo para beber, ou melhor, pediram que eu não pedi nada.

Para se sentirem à vontade, disse que podiam dizer palavrões, fazer a ponte, o refugado quiçá, menos fazerem de mim cúmplice de um hipotético crime qualquer. Estarei sempre do lado da justiça, menos do lado das skinny jeans, que isso já é ser justo demais.

Iniciei a gravação no meu telemóvel e, assim que a mesma se inicia, chega lá um senhor que usufruía da plenitude da sua reforma e do seu chapéu de palha da Malafaia e começa a desbravar umas caralhadas que, de tão impactantes, nem vou aqui citar. Todavia, casou com 26 anos, a sogra esteve no Magalhães Lemos e pediu desculpa, mais do que uma vez, por nos estar a interromper o que legitimou as interrupções sucessivas que se seguiram. São portugueses? Somos. Foi este o nosso erro.

A fundação da banda deve-se ao João, baterista que, por motivos de curtir o cenário do Mbappé no Euro, não conseguiu estar presente. Propz, a ti. Os elementos já se conheciam, não obstante não tinham aquela confiança. Todavia, essa confiança foi alimentada com colher de sopa num Grupo de Jovens. O João, baterista, já se interessava há algum tempo por produção musical e o João, vocalista, tinha uma carreira a solo que, ao que tudo indica, irá voltar a pegar nela, só que com coisas melhores. Desafio? Encontrem a mesma pelo Youtube.

A música “Domingo” foi o elo de ligação entre os “Joões”, o instrumental fundido entre ambos, a letra, o spoken word escrito em 5min e tudo aquilo que uma música traz dentro do seu saco do Feira Nova, fizeram com que eles começassem a atuar em bares e espaços relativamente modestos na sua dimensão. Depois seguiu-se a Crochê, um banger, e seguiu-se também a conclusão de que precisavam de um Hendrix. Eis que surge o Manel.

A reunião entre o grupo deu-se no Parque da Cidade. O Manel desceu a avenida da Boavista de skate, sem dizer o “Sai da frente, Guedes”, até porque nessa altura o Guedes já tinha saído. O João disse que ia de autocarro. O Manel disse que ia de skate, e mais: Vamos ver quem chega primeiro. De repente, entra o som do Morricone, no The Good, The Bad and The Ugly e… o Manel chegou primeiro. Skate 1 – 0 Autocarro. O convite foi prontamente aceite, há coisa de dois anos. Os elementos encontravam-se numa fase transitória das suas vidas, onde: O João tinha concluído Economia e estava a ingressar no mestrado de Estudo Urbanos, em Lisboa. O Manel está a tirar Conservação e Restauro. O João, o Campelo, está em processo para entrar na ESMAE, para Produção Musical. Já na altura estava a estudar para entrar na ESMAE, este ano continua a estudar para entrar na ESMAE e para o ano continuará a estudar para entrar na ESMAE. Esta última parte foi uma piada minha, de mau gosto. Não concluí História da Arte, por isso, podem achincalhar a minha ousadia.

Razão do batismo. O porquê de Nunca Mates o Mandarim? A escolha de nomes gera sempre aquela controvérsia ou esta, é como ter um filho sem o ter exceto para quem o efetivamente tem. Língua Morta foi uma alternativa ao atual nome. O porquê da renúncia a este trunfo? Pesava de mais, muitos GB para uma cena que é ligeira. Outro dos nomes: Elefante, aqui a justificação prende-se à obra do Saramago intitulada d´ “A Viagem do Elefante”. O Mandarim, que acaba por ser uma versão demo, também esteve em equação. As inspirações para o batismo foram fundamentalmente literárias, do Saramago ao Eça. Descartei, assim, a hipótese de que o nome da banda se devesse a uma aventura numa loja do chinês. Talvez, o facto do João Amorim ter passado a sua infância em Macau tenha contribuído para a escolha do nome. Subconsciente a funcionar, no fundo.

O ovo ou a galinha? Perdão, primeiro a letra ou instrumental? Nem uma coisa, nem outra. Primeiro a estrutura. Já vem de casa uma ideia geral daquilo que se pretende de determinada música. De seguida, afina-se o instrumental e só depois costuma emergir a letra. Mexe-se tudo muito bem e está pronto a ir ao forno. Por vezes, no fim de cada tema ajusta-se a letra para que a mesma, passo a redundância, se ajuste, na forma que o João a canta. Porém, também existe a possibilidade de surgir primeiro a letra. Os elementos juntam-se e depois criam algo em torno daquilo que for criar primeiramente. Quem tiver a coragem de efetivamente estar a ler isto, fica aqui o spoiler de que a banda, muito possivelmente, lançará o seu primeiro álbum no próximo ano. Se. O João Amorim escreveu trinta músicas, longe do soundbyte do Samuel Massas, e a banda gravou todos os temas de supetão. Dessas trinta músicas, foi feita uma seleção de demos.

Existe uma componente geográfica muito presente na veia lírica do grupo. Muitas das músicas abordam espaços e lugares da invicta, exemplo disso é a Boulevard 61 que fala sobre o Porto. O mestrado urbanístico pode ser um dos impulsionadores para que esta temática seja predominante. A Marie, é outro dos temas que visa a cidade, pese embora, as pessoas julguem que o tema é sobre a namorada do vocalista. Para pôr fim a essa polémica, fica aqui a certeza de que não é. Do próximo álbum, podemos esperar uma fuga da cidade para nos situarmos em algo que o Amorim estava a viver a meio gás entre as áreas metropolitanas do Porto e Lisboa. Ou seja, a temática será sobre a mutabilidade, a viagem, o de só se estar bem onde não se está ou vice-versa. Tecemos elogios ao Variações aqui, que letrista! Falou-se na possibilidade de existir alguém a supervisionar aquilo que está a ser feito, ter uma espécie de Simon Cowell que diga para cortar isto ou aquilo e apontar para outras direções. Todavia, neste momento o desafio está no facto de ser a banda a assumir a total despesa de cada canção. O álbum que se avizinha será mais denso, será mais Língua Morta. Complexo e com estruturas um bocado estranhas. Há uma música sobre amor, o terceiro direito.

Quem conhece o grupo, já conhecia muito antes de conhecer o grupo aqueles que são os clássicos populares e nacionais. O facto da banda fazer covers de temas como: “Coisinha Sexy”, “Sonhos de Menino”, deveu-se inicialmente a uma coisa: Necessidade. O facto de a banda incluir covers na sua setlist pode ser meio ingrato. Aliás, a banda chegou a ser entrevistada e confrontada com a questão: Então, quando é que começam a construir originais? (*som de quando se perde a montra final no Preço Certo).

O João Amorim sempre gostou de pimba, embora acabe por existir sempre algum estigma em torno do mesmo, derivado dos arranjos ou dos outfits arrojados de 2002 de quem os canta. Muitas das vezes, as letras são espetaculares e a ideia era a de também chamar a atenção de quem ouve para esse mesmo fator. Atravessar a fronteira, com a certeza que os Mandarins não querem ficar rotulados como uma banda de covers, até porque o reportório em nome próprio é deslumbrante. Comunhão de Bens e Primeiro Beijo são temas que, não estando gravados, estão na setlist. Nos primórdios, para ocuparem 45min de atuação neste ou naquele cafézito, foi quase que uma inevitabilidade a inclusão de alguns destes temas. Os clássicos funcionaram como uma ponte e um complemento ao mundo de originais.

Não associar a voz à cara da pessoa. Quem não souber que o João canta, não está à espera que ele soe à Elvis, mas soa. Dentro deste segmento, falamos que o King Krule padecia deste síndrome, apesar de já ser pai e apresentar algum cansaço.

Influências sonoras. O Amorim, aquele que não treina o Sporting, nunca foi muito de ouvir matéria nacional, todavia, essa tendência vai sendo invertida. Variações e Jorge Palma reuniram um consenso. O Manel, além de Palma também nomeou o Rui Veloso como uma das suas torneiras musicais. Outra influência, esta mais alternativa, vem do jazz, duma banda portuguesa apelidada de Roque. Ele que, segundo a sua audição, ouvira em tempos um álbum do grupo no Café Concerto, na Casa da Música e, desde então, foi sempre a somar.

Do ponto de ouvido internacional, o João nomeia neste Não Big Brother, a Marisa Monte e a primeira música que o fez gostar de música provém dos Artic Monkeys. Não vou dizer qual é, mas se quiserem perguntem-lhe, o número é: 972 665 218. O álbum selecionado neste capítulo é o “Blonde”, do Frank Ocean. Outro dos responsáveis para as coisas que ia ouvindo foi o Nurb, ah pois. Ainda se lembram? O Nurb está a ouvir… Fui ao frigorífico, demorei cinco minutos, mas vocês não apanharam a pausa que fiz. Não é o tempo engraçado e ilusório? A sua percepção, pelo menos.

Quando o Nurb veio para cima da mesa, felizmente não literalmente, o debate acendeu-se sem fósforo. Falamos do Wuant, do facto de apresentar o Curto Circuito, neste momento, ser algo desprestigiante para apresentar e para quem apresenta, (SIC Radical, estejam à vontade), o trajeto e transição de youtubers para as rádios, e por aí… está tudo?

O Manel, no que toca para lá da fronteira, enalteceu os Beatles. A ponte para o que se segue foi feita com os alicerces críticos do papel da IA. Nas guitarras, a inspiração centra-se em Jimi Hendrix e Stevie Ray Vaughan. Porém, mais recentemente, também podemos completar o pódio com o guitarrista japonês Masayoshi Takanaka. Para demonstrar o meu knowledge de guitarristas asiáticos, puxei o Sungha Jung para a conversa, o miúdo que tem qualquer música em que estejas a pensar tocada na guitarra, e bem. É coreano, existiu muita dúvida quanto à nacionalidade. Conclusão, o Manel também se inspirava no Jung, em certo momento pelo menos.

O Amorim toca com uma Fender Telecaster e o Manel com uma Fender Squier Stratocaster. Tocam com elas por quererem mesmo tocar com elas, não foi por estarem em promoção na Viana Música. Nenhum dos dois toca com palheta mas, para compensar, eu meto aqui palha. Nisto do tocar sem palheta, mencionei o Mark Knopfler que, curiosamente, é uma das influências do João Campelo, ou os Dire Straits, melhor dizendo. Que rico Alchemy 1984! Abrunhosa, também entra na sua equação auditiva, os primeiros álbuns, mais funkie. Clapton, convocado.

O Campelo tomou a iniciativa de assumir a bateria, apesar de ser guitarrista, de ter tocado baixo, acabou por ocupar aquela posição que, se quisermos fazer uma metáfora futebolística, é a mesma que decidir quem vai à baliza. Pomadinha, tocam de boxers, achei pertinente referir.

Palco de sonho, além do palco do Poço de Noção? Sim, também há. Neste caso, o do Paredes de Coura foi o referenciado. Calma, esta referência não se faz acompanhar por entidade e montante. Mais um fino para a mesa. O palco Jazz se tiver de ser sim, o Sobe à Vila era fantástico, um secundário muito sim, o principal? Wow. Bons Sons era fixe. A sorte da banda é que a Noção é o centro de captações para o Paredes de Coura. Pelo menos, para a Cuca Monga somos. CAIO, Hause Plants, e bem… Nem vale a pena continuar a enumerar. Projeção? Mandarins na Cuca Monga, no próximo ano. Falamos de Salto, e eu disse que eles tinham por lá o primeiro-ministro, Luís Montenegro, aka Rapaz Ego.

Em termos de colaborações/feats, a banda assumiu que tinha interesse em colaborar com o Manel Cruz. Para uma faixa futura, este seria um dos desejos Mandarinescos. Manel, se estiveres a ler isto como sei que estás, já sabes.

História inusitada enquanto banda? Porque não uma no Plano B, no contexto concurso de bandas para a Queima das Fitas? Questão retórica, mas obrigado por terem respondido desse lado. O Manel e o Campelo decidiram ir juntos à casa de banho. Os motivos ainda estão por apurar. Estavam nervosos segundo a confissão. A porta da casa de banho fechou e não abria. Numa primeira instância, acharam que era uma brincadeira. Numa segunda instância, confrontaram o relógio que lhes disse que já estavam ali há coisa de 20min. Acho que podemos considerar sequestro. Iam ser a primeira banda a subir a palco, fruto do percalço acabou por ser outra banda a estrear o mesmo, o que funcionou a favor dos Mandarins. Mais tarde, surgiram as teorias da conspiração que disseram que aquilo tinha sido propositado para não serem a primeira banda a atuar. Hause Plants, ponham-se a pau. Ficaram presos, mas ficaram-se a rir. Questão que se coloca: O que é que foram fazer à casa-de-banho juntos? Casa-de-banho ou quarto-de-banho? Este dilema é meu, que é para rivalizar com a TVI.

A euforia constante que é vivenciada nos concertos dos Mandarins deve-se a quê? No início, os amigos e a família foram parte da explicação, hoje em dia, existe toda uma transição que corresponde a uma dimensão que se poderá assemelhar a um embrião de uma hipotética legião. Pensei dizer legionella, mas contive-me, por isso é que escrevi para não me conter. Groupies? Mais ou menos. Existe muita sorte na plateia que é bastante distinta entre si, ou seja, não existem fotocópias e ainda bem, uma vez que as mesmas estão caras, sobretudo, se forem a cores. Filhos, pais dos filhos, os Mandarins agradam a todas as gerações. A estreia em festivais será interessante, uma vez que muita gente não está lá para ver o grupo em concreto. Será um ótimo teste ao impacto que a banda pode provocar e, aqui, referi que contava que o grupo alugasse dois autocarros fornecidos pela Câmara e trouxesse a sua claque.

Expectativas para o Poço de Noção? Há sim. Não espirrei, mas obrigado pelo santinho. O sítio parece muito bonito, confessou a banda. Os Mandarins têm a abismal vantagem do João Amorim conhecer relativamente mal Cabeceiras de Basto. Aqui, decidi arriscar e dizer que Cabeceiras serviu de área de serviço numa ida ao Gerês e, o que é certo, é que foi isso mesmo que se sucedeu. Existe um certo fascínio pelo norte do país. O Poço de Noção será o primeiro festival do grupo em contexto de Verão. A expectativa de não saber bem o que esperar, o tipo de crowd que vão encontrar também alimentam um certo furor no seio Mandarinesco.

A semana da banda figura-se bastante calorosa, uma vez que duas noites antes, o grupo irá estar no Maus Hábitos, num concerto já esgotado, diga-se. A boa notícia é que os bilhetes para o Poço de Noção não estão esgotados e que a banda não precisará de ensaiar porque de um concerto para o outro, ainda vêm com balanço. Existe a dívida de um jantar na casa do Nuno com a banda e os membros da Associação. Não foi possível neste dia, mas o mesmo terá necessariamente de ser realizado naquele que é o melhor restaurante do Porto, A Casa do Nuno, dito pelo próprio, que tem na sua posse uma estrela Dunlop.

Era uma vez… Uma vez, o grupo colocou nas redes que não pescam, uma música qualquer da carochinha numa história. Em resposta a esse story, responde um tipo que diz: Os pais da minha namorada fizeram isto – definam isto. Passados 5min, responde uma tipa que diz: O meu pai e a minha mãe cantam e fazem as músicas da carochinha. Conclusão: Foram vê-los em Lisboa depois desta interação. Depois, seguiram-se outros espetáculos, num deles, o homem até foi de muleta.

Sugeri que a banda criasse uma série na Netflix para ir compilando estes momentos, ou então, que contratassem alguém, tipo eu, para as esculpir em livro.

Slogan ou thumbnail para a entrevista? O soundbyte pode ficar ao teu critério, disseram eles. Que perigo, disse eu. Esta entrevista entra para o leque das restritas entrevistas fornecidas pela banda. A ausência do Campelo nesta entrevista, fez com que o João e o Manel se apresentassem mais cautelosos nesta fase da mesma. O Campelo poderia dizer que determinado slogan não correspondia aos seus princípios e a banda poderia acabar. Para evitar divórcios, assumi a responsabilidade. É muito complicado. Ora, aí está o slogan que serve a quem calça o 37 e o 45. Dá para tudo e é unissexo. Sugestão de próximo tema: É muito complicado. Espero contribuir com pedaços da minha literatura na mesma. No fundo, o facto de ter escrito esta entrevista nestes moldes serviu como casting para a banda sentir que, se consigo ser assim em prosa, imagine-se em poesia.

Há um jantar para ser jantado!

Por fim, agradecimentos: Nunca Mates o Mandarim pela disponibilidade e a boa onda, à minha irmã pela ajuda na captação de alguns momentos e não só, a todas as pessoas que leram isto de livre e espontânea vontade o meu muito muito obrigado! (Quis mesmo repetir o muito, não foi erro)

Vocês leram isto em quê? Meia a hora a correr bem, talvez. Mas fiquem a saber que isto demorou dias a ser escrito, enquanto algumas melgas pousavam no ecrã do PC. E sim, esta é a minha desculpa caso haja por aqui alguma gafe.

Começamos esta entrevista com um cumprimento de quem vê os tios de França, de dez em dez anos, em Agosto, mas terminamos com um cumprimento daqueles primos que, todos os anos, passam as férias de Verão a fazer traquinices na casa dos avós.

Para mais fotografias:

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