Quiz Com (Pouca) Noção – Cassete Pirata

As regras são simples, como as de três:

  • Têm de responder com a máxima seriedade possível, isto é, sempre com noção.
  • No entanto, se não tiverem noção? Tanto melhor.
  • Respondam, cientes de que as repostas podem gerar conflitos no seio da banda. Ou talvez não, uma vez que ainda não sei que questões vou colocar neste segmento.


1 – Cassete Pirata, o pessoal piratear o vosso som?


R: Não é uma questão fácil. Eu fui adolescente no início da pirataria e obviamente beneficiei porque me pude cultivar musicalmente de uma maneira que nunca poderia porque não tinha dinheiro para comprar os discos. Quem por outro lado já estiver numa fase da vida com alguma folga económica é mesmo importante contribuir. A indústria ficou tão desequilibrada com a questão da pirataria que passado todos estes anos ainda não se orientou. O que faz com que viver da música ainda seja um desafio até que os projetos atinjam um patamar já considerável.


2 – Como banda, qual é a história, até aqui, mais caricata que nos podem contar?


R: A minha foi apanhar uma virose do meu filho precisamente na altura dos concertos de lançamento. O dia era passado em falência técnica mas surpreendentemente, com a adrenalina no palco, passava tudo.


3 – Qual é o vosso palco de sonho da banda?


R: Isto vai semear discórdia. Mas eu adorava um Estádio da Luz esgotado para ver Cassete Pirata.


4 – Se num concerto, em vez de vos pedirem o mítico: “Só Mais Uma”, vos pedirem “Só Mais Hora”, com que músicas irão preencher essa hora?


R: Temos já um bom rol de inéditos. Mas também gostamos muito de tocar covers. Quem sabe um dia um álbum de covers, ou um de inéditos. Mas para já gostamos muito do Set como está 🙂


5 – Se tivessem que fazer um cover de um tema, que tema seria eleito?


R: Difícil pensar num. Já fizemos um do “Nessum Dorma” e um outro do “Eu vim de longe” do Zé Mário Branco. Aceitamos sugestões.


6 – Já pensaram em fazer alguma coisa em inglês, ou o cantar na língua mãe será para manter?


R: Não me vejo a cantar em Inglês ou noutra língua. Não tenho paciência para aprimorar os sotaques.


7 – Tendo em conta que a semana tem 7 dias, qual é o vosso dia preferido para atuar?


R: As nossas semanas são tão pouco rotineiras que é dificil responder a essa pergunta. Não consigo mesmo responder.


8 – Que artista gostariam de incluir num som vosso e porquê?


R: São muitos, é impossível responder também.


9 – Antes de entrar em palco, têm alguma superstição?
R: Zero.


10 – Se isto fosse uma telenovela e tivessem que atribuir estes cinco papéis e não pudessem repetir nomes, a quem é que atribuiriam:
Quem é que é a personagem mais relaxada?
Quem é que é a personagem mais perfecionista?
Quem é que é a personagem com mais sentido de humor?
Quem é que é a personagem mais faladora?
Quem é que é a personagem mais introvertida?


Eu sei que é uma resposta chata e politicamente correcta : mas vamos todos rodando estes Papeis ao longo do dia.
(Para esta telenovela nem têm de decorar textos)


11 – Que sítio do país ainda não atuaram e gostavam de o fazer?


R: Açores. De preferência dando para ficar uns dias de férias depois do concerto 🙂


12 – Que sítio do país vos faz sentir em casa enquanto atuam e porquê?


R: O sitio mais incrível é feito pelas pessoas que estão no público e a coisa mais incrível do crescimento da banda é que devagarinho vamo-nos sentindo em casa cada vez mais em cada concerto.


13 – Já que tiveram a oportunidade de passar por inúmeros pontos do país, qual é o sítio que mais vos deslumbrou com a sua gastronomia?


R: Portugal de norte a sul. Somos priveligiados e uma das coisas maravilhosas de andar na estrada é poder comer francesinhas no norte, e leitão e chanfana no centro, e umas migas no alentejo. É maravilhoso – é mais um dos aspectos que me faz não ter assim tanta atração por uma carreira internacional. Adoro Portugal.


14 – Vocês bebem café por questão social ou por necessidade?


R: Eu não posso beber café porque fico com insónias directo. A maioria do pessoal na banda só bebe café quando precisa.


15 – Como é surgiu o nome da banda?


R: Foi sugestão do Quintino numa altura em que já estávamos desesperados com o nome. Gostámos e ficou. O simbolismo por detras de alguém a gravar, back in the days, uma cassete e escrever o nome das músicas à mão para dar a alguem especial é algo que nos inspira. Gostamos dessa vibe da música pela música e por isso o nome ficou.


Muito obrigado, mais uma vez, Cassete!

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