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El Fatso | Cultura & Noção

El Fatso

Estamos perante uma banda holandesa e, consequentemente, filha das ruas de Roterdão. São nestes moldes que o grupo se apresenta ao público. Nos primórdios da sua formação, a banda era constituída por três amigos de infância. A escola foi o ponto de encontro desta matéria musical. Atualmente, são cinco os mosqueteiros deste grupo que visa atrair ainda mais elementos para o projeto. El Fatso é como se fosse uma família. Uma sempre suscetível a acréscimos.


Com cerca de cinco anos de existência, esta banda tem-se vindo a afirmar no capítulo mais hard do rock. Os grooves são sólidos, sentimos-lhes constantemente a firmeza. Somos atingidos com riffs crus e agressivos, onde a vibração eletrificada das cordas é o fator primordial que nos leva, não só a vibrar, como a sentir a ideia musical do grupo. Temos acesso a uma espécie de inconformismo, este que acaba por ser o combustível para que a banda seja produtiva e nos chegue com vertigem. A rebeldia faz-se sentir. Apesar do peso usado na identidade do rock, ouvimos inúmeros falsetes que contribuem para algo pouco previsível e bem conseguido. São admiradores assumidos de bandas, como: Talking Heads, Queens Of The Stone Age e/ou Blackleg Miner. É um som hiperativo de um rock que tem estado parado. El Fatso, é um prazer.


A discografia da banda conta, até à data, com cinco lançamentos. Em 2017 foi lançado o “Rodion”. Este single tem a particularidade de ter sido inspirado no “Crime e Castigo”, de Dostoiévski. Ainda nesse mesmo ano, a banda viria a lançar o “Fatsination”. Dois anos mais tarde, em 2019, é lançado o “El Fatso”. Este que se destacou por ser mais robusto do que os anteriores. No “El Fatso”, apercebemo-nos da evolução da banda a todos os níveis. Em 2020, chega-nos “Thirsty” que é, unanimemente, um dos singles mais bem conseguidos da banda. Já este ano, em 2021, a banda libertou o “Rock `n´ Roffa”, que é uma ode àquilo que eles consideram ser o rock.


Este último EP, tem como principal inspiração lírica o hedonismo. As letras que integram este mais recente trabalho já tinham sido escritas há cinco anos atrás. Porém, só este ano é que elas se assumiram como úteis. Além do já mencionado hedonismo, as letras fazem referência a jogos de sedução e adultério. Estas referências derivam do passado carnal dos membros do grupo. O som que é por eles elaborado encaixa-se lindamente nas temáticas que são exploradas e cantadas. O clima é propício para que as letras se sintam seguras e, assim, reconhecemos-lhes sentido.


A banda traz na sua bagagem sessenta concertos realizados. No entanto, a bagagem de El Fatso é ampla e espaçosa. Por isso, podemos contar com muitos mais concertos deste
grupo, ao mesmo tempo que vamos assistindo à evolução de trabalho para trabalho. Os videoclipes de El Fatso têm sempre algo de absurdo e que nos prende ao ecrã. Por muito absurdo que seja o videoclip, conseguimos sempre gostar daquilo que ouvimos. A “Touch Base” ou a “Ketama” são duas faixas que exemplificam e sustentam a qualidade presente nos mesmos.


Uma boa sugestão para quem quiser ficar a par do valor da banda, é: assistir à sessão feita pela banda, em Março, no Frequenzy.


Uma das maiores qualidades de El Fatso é o facto de não repetirem o refrão três vezes. Isto foi dito pelos próprios, o que demonstra o quão descontraídos estão naquilo que fazem e gostam de fazer: música.


Ouçam e deixem o vosso corpo ganhar expressão! Para uma banda dos Países Baixos, estão muitas vezes em alta!

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