O décimo segundo álbum dos Red Hot, lançado no dia 1 de Abril, é uma grande verdade. O rock da banda é facilmente detetável sendo, por outro lado, muito difícil de ser confundido por outra coisa qualquer. Toda a gente conhece Red Hot. São uma das bandas mais universais que andam por aí, por terem a capacidade de agradar a todo o público. O som é puramente emblemático e este álbum vem confirmar e reforçar todo o legado da banda. Aqueles riffs de baixo do Flea não enganam ninguém. Este álbum marca, também, o regresso do John Frusciante. Curiosamente, a banda não obtinha tanto sucesso num lançamento, aquando do lançamento do “Stadium Arcadium”, em 2006. Foi, também, nesse ano que Frusciante abandonou a banda. Ou seja, será que a chave do sucesso está no Frusciante? Fiquem a pensar nesta questão que eu não. Neste álbum, contamos com faixas como “Black Summer”, “The Great Apes”, “These Are The Ways”, entre muitas outras. No total, são 17 os temas que dão corpo a este disco que, até à data, é um dos mais vendidos a nível mundial. Pessoalmente, o regresso dos Red Hot veio comprovar a longevidade do grupo. É quase como se o tempo não passasse pela banda, como se aquelas sonoridades tivessem a capacidade de vestirem um corpo permanente e, o que é certo, é que tem sido isso mesmo. Ouvir Red Hot é quase como estar a ouvir a mesma música, vezes e vezes sem conta, só que com letras diferentes. Isto é, a consistência do grupo é tremenda. Não existe discrepância entre um ou outro resultado musical. É tudo idêntico e equilibrado. Quando assim é, é porque a coisa boa. Os Red Hot têm a particularidade de me fazerem lembrar duma rapariga do passado. Ela era louca por eles. Aposto que deve estar louca agora. Ou talvez não. Não sei. A Tour dos Red Hot, este Verão, está à solta. A agenda está muito preenchida, como já seria de esperar. Quanto a nós, esperamos que a banda esteja para durar e que o amor deles nunca acabe. O amor não tem limites. Acho que eles têm razão. Ouçam!